EEIF.
SILVESTRE DE MESQUITA
ESTRUTURA
ADMINISTRATIVA E DE APOIO:
Diretor (a): Fátima Maria de Souza Feitosa
Coordenadora Pedagógica: Francisca de
Maria Paulo Gomes
Coordenador Administrativo: Carlos
Alberto Ferreira Tito
Coordenadora de área: Maria do Socorro
Rodrigues
Coordenador de Projetos e Eventos: Francisco
Alves Araújo
Secretária:Joana (Na Função)
Coordenadora de Eventos: Silvinha
Gomes Chaves
HISTÓRICO
A Escola de Ensino Infantil e Fundamental
Silvestre de Mesquita foi construída no governo estadual do Cel. Adauto Bezerra
e no governo Municipal do então Prefeito Dr. Eliziário Nobre no ano de 1978
numa área de 100 metros quadrados doado pelo proprietário Silvestre Fernandes
de Mesquita. A obra foi executada com parte da mão de obra da comunidade local.
O prédio é um feito de caráter estadual como os demais das localidades de
Inhuçú – São Benedito, Ibiapina, Ubirajara, Viçosa do Ceará entre outros com os
mesmos padrões arquitetônicos construídos em Fortaleza, os mesmos traziam os objetivos
de qualificar e capacitar o homem do campo, por isso na sua tábua de
inauguração trouxe o nome de Centro Comunitário J. M. Fonseca Lobo, depois,
para justificar suas finalidades específicas ganhou o nome de Centro
Comunitário de Aprendizagem Rural, Como ambos os nomes eram compridos e
precisava que a comunidade se integrasse mais rápido, a Delegacia Regional de Educação (DERE) junto
a Secretaria Estadual de Educação passaram a chamar a esta Unidade de Centro de
Educação Rural na Sigla CERU, nome esse,
que toda a região passou a conhecer e adotar em seu dia a dia de
convivência escolar.
No ano
de sua construção e inauguração 1978 esta Instituição trazia o propósito de
educar a comunidade para o trabalho e isto se percebia de antemão pela estrutura física que o prédio
apresentava, como por exemplo: 01 sala para aulas convencionais de técnicas de
trabalho, 01 sala específica para realização de reuniões, 01 sala de oficina
dos cursos,01 almoxarifado, 01 depósito, 01 sala pequena para direção, 01 sala
para biblioteca com banheiro, 01 cantina com dispensa, cozinha e área externa de atendimento, 01 salão de grande dimensão
para atividades polivalentes, dois blocos de banheiros um para feminino e outro
para masculino, cada um com 04 sanitários e 02 chuveiros, 01 pátio coberto com
capacidade para 100 pessoas.
Na
estrutura organizacional e funcional a Entidade contava com um Coordenador
Geral, um Coordenador Local que administrava os cursos e seus orientadores, um
técnico do SEBRAE, um técnico do NUTEC, um técnico da EMATERCE que apoiavam as
ações direcionadas ao agricultor e horticultor, instrutores dos cursos e
Coordenadores Regionais dos Órgãos Municipais e Estaduais, professores locais
para o Ensino convencional.
A
Entidade oferecia cursos de Corte e Costura, Horticultura, Agricultura técnica,
Marcenaria, Carpintaria, Noções de saúde e desenvolvimento social, Bordados
etc. Acompanhado de sua estrutura e objetivos, o prédio veio com 03 máquinas de
costura com todos os equipamentos e acessórios de armarinho, 02 pulverizadores,
02 aradores, 01 projetor de slides com diversos slides de Noções básicas de
primeiros socorros e saúde da família, 01 plaina e 01 serra elétrica
profissionais grande e os equipamentos e acessórios de eletricista,
bombeiro hidráulico, marceneiro e carpinteiro, livros de técnicas de trabalho agrícola e uma
motocicleta modelo YAMAHA tipo 50 CC. .
Com
toda a estrutura física e organizacional, assistência do governo Estadual e
apoio técnico da Secretaria de Educação do Município a Entidade não pode dar
continuidade a seus propósitos devido a desvalorização e falta de interesses
pelos cursos por parte da comunidade tendo sido realizados cursos somente até o
ano de 1982 quando estava começando a
nova era da educação no Distrito de Espinhos.
Em
1983, iniciou se praticamente o Ensino convencional regular nesta então escola
rural, daí começaram mais uma vez, as mudanças de nomes; primeiro sem nem uma origem começaram a
chamar de colégio D. João VI, em seguida, Colégio D. Pedro II, visto que já
havia o Colégio D. Pedro I na sede do município e este seria o segundo maior e
que já contava com o apoio do mesmo. Agora assumindo já em 1984 a condição de
dependência total do Colégio Municipal D Pedro I a escola da Várzea dos
Espinhos veio a se chamar de Colégio Municipal
D. Pedro I somente com o Ensino Fundamental de 5ª e 6ª série, depois no
ano de 1986 quando já havia o Ensino fundamental de 5ª a 8ª serie do 1º grau e
a DERE não autorizava o funcionamento dessas séries em qualquer estabelecimento,
mais um nome foi atribuído a esta escola foi Colégio Municipal Anexo D. Pedro
I, este nome ficou sendo usado burocraticamente enquanto na prática o nome que
era usado por todos do município e da DERE era CERU Centro de Educação Rural o
nome que dava condições oficiais ao ensino de 1ª a 4ª série do 1º grau. Muito
depois, após várias tentativas de regularização da escola começavam as escolas
serem batizadas e a escola chegava a conclusão coletiva de denominar a
Instituição escolar com o nome do doador da terra onde foi construída SILVESTRE
FERNANDES DE MESQUITA houve mais uma solicitação de registro e em 2005 iniciou
se o processo de registro com o nome oficial de Escola de Ensino Fundamental
Silvestre Fernandes de Mesquita, Em seguida, em correção pediu que incluísse
legalmente em seu funcionamento a modalidade de ensino infantil daí a
necessidade de uma nova mudança no nome que mais uma vez mudou e assim se
chamaria Escola de Ensino Infantil e Fundamental Silvestre Fernandes de Mesquita que mais na
frente para simplificar um pouco passaria ao verdadeiro e oficial nome já com
registro até 2009 Com o nome de EEIF.
Silvestre de Mesquita.
A escola de Várzea dos Espinhos foi a
primeira no município a criar seu símbolo oficial com representação da economia
de sua comunidade, as modalidades constadas no seu perfil funcional, Inspiração
básica do brasão estadual, ano de
inauguração e cores padrão azul e amarelo em letras pretas. O uniforme com o
símbolo foi usado somente por professores até o ano de 2004, passando depois a
ser esquecido e não substituído por outro e apenas ignorado (Símbolo criado
pelo então Coordenador, 18 anos de exercício de secretário da escola).
Tradicionalmente
as festas realizadas que iniciaram a nível de Município foi as Festas Juninas
realizadas a primeira vez por volta dos anos de 1980 / 81 pelo professor Edmar
Teixeira que nos anos seguintes passara estas festas para o Professor Francisco
Alves Araujo que continuaria preservando tão rica tradição folclórica.
Os
eventos tradicionais são: O Desfile de 7 de setembro o qual, o único Distrito
que ainda faz é o de Várzea dos Espinhos; Um evento que resgata toda a cultura,
de todas as comunidades que fazem a escola, além de integrar todo o povo da
região.
Além
destes eventos, as festinhas escolares como Festa das mães, Dia do Professor,
Dia dos Pais, Festa de Confraternização de funcionários, Páscoa dos
funcionários e alunos, Dia das crianças, Dia do índio, além de dar uma contribuição
de apoio as festas da Padroeira da localidade.
A Escola de Várzea dos Espinhos é e sempre foi a
pioneira em trabalho com projetos trabalhos que já levaram o nome da Entidade
as honrarias de ter o seu nome divulgado na mídia da capital com a Coordenadora
Maria Assunção Ribeiro na direção.
Trabalha
projetos educacionais, projetos de aprendizagem e constrói projetos coletivos
para possíveis mudanças no ensino e na aprendizagem além de aspectos
disciplinares da criança e do adolescente, já foi destaque na alfabetização de
crianças com defasagem de aprendizagem,
nos projetos Agrinhos do SEBRAE-CE, Destacou – se atualmente no Projeto
Educação para a Convivência com o Semi – árido, além da excelente participação no
projeto Guaraciaba te quero Lendo e Escrevendo. Tem hoje a proposta e o desafio
de trabalhar 04 projetos das MUDANÇAS AMBIENTAIS GLOBAIS (Vamos Cuidar do
Brasil) III Conferência, Escolar, Estadual e Nacional a ser realizada no mês de
Outubro 2008, e o VIII concurso anual do DENATRAN.
Rememorando
o passado, o nível escolar do professor por todo o País era catastrófico e no
município era simplesmente um absurdo, mas, felizmente enquanto noutros
lugares, professores com a 4ª série cursada lecionavam à mesma série, na maior
e mais importante escola do Distrito, a realidade era bem menos desastrosa,
pois a Escola de Várzea sempre teve os melhores, os mais esforçados, os mais
compromissados e os mais competentes professores, prova disso é que cerca de 97
% dos docentes atuais estão entre profissionais com graduação normal, curso
superior, pós-graduação e os 3% são de profissionais que vivem atualizados no
mundo da leitura e das pesquisas.
Falando
dos Coordenadores desde a sua fundação é importante ressaltar um pouco do
perfil e de fatos que os destacaram nas suas gestões: O primeiro Coordenador
Luiz Aurélio, segundo algumas informações era muito carismático, Antonio
Evangelista, um profissional sério que muito contribuiu para o desenvolvimento
físico da escola. Edmar Teixeira visava mais a questão do ensino e da
aprendizagem com isso conquistou alunos e pais e tinha um excelente
relacionamento com os funcionários, Deudédite Pontes. Grande Coordenador que
muito desenvolveu o lado social da comunidade tinha em sua postura um caráter e
uma personalidade invejável, Flávio Lima Marinho, um revolucionário que trouxe
todo o modernismo para a escola, desde a criação da secretaria a parte
burocrática de preenchimento de pastas, relatórios e fichas individuais.
Maurício Marques, nada a declarar por não reunir informações concretas sobre o
seu trabalho, Raimunda Marques muito intelecta, culta e esforçada em
desenvolver um trabalho mais voltado ao pedagógico. Raimunda Maria, muito
organizada respeitável, afetuosa simpática mas também mais voltada ao pedagógico,
Maria Assunção em todos os campos foi destaque pois além de dinâmica era
comunicativa, diplomata, enérgica, organizada teve um excelente trabalho na
questão da integração de grupo de trabalho e uma excelente participação na
riqueza dos trabalhos, na proposta desafiadora de projetos educacionais e de
aprendizagem. Leila Maria, Francisca Fernanda, Jacinta Martins, não reuni
informações e o tempo não permitiu destaques significativos. Carlos Alberto
Ferreira Tito, Elaborou o 1º PPP/PDE da escola, Voltou a insistir no pedido de
registro, Reorganizou a parte disciplinar de todo o grupo de trabalho e
revolucionou o sistema de trabalho da escola, desburocratizou o relacionamento
funcional e intercâmbio professor – aluno e vice –versa. Helena Márcia, de personalidade
forte, instituiu um clima de entusiasmo e simpatia no relacionamento entre os
funcionários, proporcionou muitos momentos de alegrias e otimismo ao grupo, se
destacou pelo seu esforço e determinação dos seus objetivos enquanto
Coordenadora ou Diretora.
A única
Diretora oficial que a escola já possuiu é a atual,A Senhora Professora Fátima
Maria de Souza Feitosa, vem ganhando destaque pela forma democrática de
conduzir seu trabalho e a diplomacia na resolução dos problemas com os
funcionários e alunos, mostra para a escola os rumos que ela deve tomar e como se deve caminhar
para atingir as metas, valoriza as idéias, sabe ouvir e o seu trabalho se
completa na colaboração da importante atuação da Coordenadora Pedagógica
Francisca Maria e do Coordenador de Projetos e Eventos Professor Francisco
Alves Araujo.
Fonte informativa
(Prof. Fcº Alves Araújo)
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