terça-feira, 1 de novembro de 2011

HISTÓRIA DA ESCOLA SILVESTRE DE MESQUITA


EEIF. SILVESTRE DE MESQUITA
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA E DE APOIO:
Diretor (a): Fátima Maria de Souza Feitosa
Coordenadora Pedagógica: Francisca de Maria Paulo Gomes
Coordenador Administrativo: Carlos Alberto Ferreira Tito
Coordenadora de área: Maria do Socorro Rodrigues
Coordenador de Projetos e Eventos: Francisco Alves Araújo
Secretária:Joana (Na Função)
Coordenadora de Eventos: Silvinha Gomes Chaves

HISTÓRICO

         A  Escola de Ensino Infantil e Fundamental Silvestre de Mesquita foi construída no governo estadual do Cel. Adauto Bezerra e no governo Municipal do então Prefeito Dr. Eliziário Nobre no ano de 1978 numa área de 100 metros quadrados doado pelo proprietário Silvestre Fernandes de Mesquita. A obra foi executada com parte da mão de obra da comunidade local. O prédio é um feito de caráter estadual como os demais das localidades de Inhuçú – São Benedito, Ibiapina, Ubirajara, Viçosa do Ceará entre outros com os mesmos padrões arquitetônicos construídos em Fortaleza, os mesmos traziam os objetivos de qualificar e capacitar o homem do campo, por isso na sua tábua de inauguração trouxe o nome de Centro Comunitário J. M. Fonseca Lobo, depois, para justificar suas finalidades específicas ganhou o nome de Centro Comunitário de Aprendizagem Rural, Como ambos os nomes eram compridos e precisava que a comunidade se integrasse mais rápido,  a Delegacia Regional de Educação (DERE) junto a Secretaria Estadual de Educação passaram a chamar a esta Unidade de Centro de Educação Rural na Sigla CERU, nome esse,  que toda a região passou a conhecer e adotar em seu dia a dia de convivência escolar.
         No ano de sua construção e inauguração 1978 esta Instituição trazia o propósito de educar a comunidade para o trabalho e isto se percebia  de antemão pela estrutura física que o prédio apresentava, como por exemplo: 01 sala para aulas convencionais de técnicas de trabalho, 01 sala específica para realização de reuniões, 01 sala de oficina dos cursos,01 almoxarifado, 01 depósito, 01 sala pequena para direção, 01 sala para biblioteca com banheiro, 01 cantina com dispensa, cozinha  e área externa  de atendimento, 01 salão de grande dimensão para atividades polivalentes, dois blocos de banheiros um para feminino e outro para masculino, cada um com 04 sanitários e 02 chuveiros, 01 pátio coberto com capacidade para 100 pessoas.
        Na estrutura organizacional e funcional a Entidade contava com um Coordenador Geral, um Coordenador Local que administrava os cursos e seus orientadores, um técnico do SEBRAE, um técnico do NUTEC, um técnico da EMATERCE que apoiavam as ações direcionadas ao agricultor e horticultor, instrutores dos cursos e Coordenadores Regionais dos Órgãos Municipais e Estaduais, professores locais para o Ensino convencional.
        A Entidade oferecia cursos de Corte e Costura, Horticultura, Agricultura técnica, Marcenaria, Carpintaria, Noções de saúde e desenvolvimento social, Bordados etc. Acompanhado de sua estrutura e objetivos, o prédio veio com 03 máquinas de costura com todos os equipamentos e acessórios de armarinho, 02 pulverizadores, 02 aradores, 01 projetor de slides com diversos slides de Noções básicas de primeiros socorros e saúde da família, 01 plaina e 01 serra elétrica profissionais  grande e  os equipamentos e acessórios de eletricista, bombeiro hidráulico, marceneiro e carpinteiro,  livros de técnicas de trabalho agrícola e uma motocicleta modelo YAMAHA  tipo 50 CC. .
         Com toda a estrutura física e organizacional, assistência do governo Estadual e apoio técnico da Secretaria de Educação do Município a Entidade não pode dar continuidade a seus propósitos devido a desvalorização e falta de interesses pelos cursos por parte da comunidade tendo sido realizados cursos somente até o ano de 1982 quando estava  começando a nova era da educação no Distrito de Espinhos.
         Em 1983, iniciou se praticamente o Ensino convencional regular nesta então escola rural, daí começaram mais uma vez, as mudanças de nomes;  primeiro sem nem uma origem começaram a chamar de colégio D. João VI, em seguida, Colégio D. Pedro II, visto que já havia o Colégio D. Pedro I na sede do município e este seria o segundo maior e que já contava com o apoio do mesmo. Agora assumindo já em 1984 a condição de dependência total do Colégio Municipal D Pedro I a escola da Várzea dos Espinhos veio a se chamar de Colégio Municipal  D. Pedro I somente com o Ensino Fundamental de 5ª e 6ª série, depois no ano de 1986 quando já havia o Ensino fundamental de 5ª a 8ª serie do 1º grau e a DERE não autorizava o funcionamento dessas séries em qualquer estabelecimento, mais um nome foi atribuído a esta escola foi Colégio Municipal Anexo D. Pedro I, este nome ficou sendo usado burocraticamente enquanto na prática o nome que era usado por todos do município e da DERE era CERU Centro de Educação Rural o nome que dava condições oficiais ao ensino de 1ª a 4ª série do 1º grau. Muito depois, após várias tentativas de regularização da escola começavam as escolas serem batizadas e a escola chegava a conclusão coletiva de denominar a Instituição escolar com o nome do doador da terra onde foi construída SILVESTRE FERNANDES DE MESQUITA houve mais uma solicitação de registro e em 2005 iniciou se o processo de registro com o nome oficial de Escola de Ensino Fundamental Silvestre Fernandes de Mesquita, Em seguida, em correção pediu que incluísse legalmente em seu funcionamento a modalidade de ensino infantil daí a necessidade de uma nova mudança no nome que mais uma vez mudou e assim se chamaria Escola de Ensino Infantil e Fundamental  Silvestre Fernandes de Mesquita que mais na frente para simplificar um pouco passaria ao verdadeiro e oficial nome já com registro até 2009  Com o nome de EEIF. Silvestre de Mesquita.
         A escola de Várzea dos Espinhos foi a primeira no município a criar seu símbolo oficial com representação da economia de sua comunidade, as modalidades constadas no seu perfil funcional, Inspiração  básica do brasão estadual, ano de inauguração e cores padrão azul e amarelo em letras pretas. O uniforme com o símbolo foi usado somente por professores até o ano de 2004, passando depois a ser esquecido e não substituído por outro e apenas ignorado (Símbolo criado pelo então Coordenador, 18 anos de exercício de secretário da escola).
         Tradicionalmente as festas realizadas que iniciaram a nível de Município foi as Festas Juninas realizadas a primeira vez por volta dos anos de 1980 / 81 pelo professor Edmar Teixeira que nos anos seguintes passara estas festas para o Professor Francisco Alves Araujo que continuaria preservando tão rica tradição folclórica.
        Os eventos tradicionais são: O Desfile de 7 de setembro o qual, o único Distrito que ainda faz é o de Várzea dos Espinhos; Um evento que resgata toda a cultura, de todas as comunidades que fazem a escola, além de integrar todo o povo da região.
        Além destes eventos, as festinhas escolares como Festa das mães, Dia do Professor, Dia dos Pais, Festa de Confraternização de funcionários, Páscoa dos funcionários e alunos, Dia das crianças, Dia do índio, além de dar uma contribuição de apoio as festas da Padroeira da localidade.
A Escola de Várzea dos Espinhos é e sempre foi a pioneira em trabalho com projetos trabalhos que já levaram o nome da Entidade as honrarias de ter o seu nome divulgado na mídia da capital com a Coordenadora Maria Assunção Ribeiro na direção.
       Trabalha projetos educacionais, projetos de aprendizagem e constrói projetos coletivos para possíveis mudanças no ensino e na aprendizagem além de aspectos disciplinares da criança e do adolescente, já foi destaque na alfabetização de crianças com defasagem de  aprendizagem, nos projetos Agrinhos do SEBRAE-CE, Destacou – se atualmente no Projeto Educação para a Convivência com o Semi – árido, além da excelente participação no projeto Guaraciaba te quero Lendo e Escrevendo. Tem hoje a proposta e o desafio de trabalhar 04 projetos das MUDANÇAS AMBIENTAIS GLOBAIS (Vamos Cuidar do Brasil) III Conferência, Escolar, Estadual e Nacional a ser realizada no mês de Outubro 2008, e o VIII concurso anual do DENATRAN.
       Rememorando o passado, o nível escolar do professor por todo o País era catastrófico e no município era simplesmente um absurdo, mas, felizmente enquanto noutros lugares, professores com a 4ª série cursada lecionavam à mesma série, na maior e mais importante escola do Distrito, a realidade era bem menos desastrosa, pois a Escola de Várzea sempre teve os melhores, os mais esforçados, os mais compromissados e os mais competentes professores, prova disso é que cerca de 97 % dos docentes atuais estão entre profissionais com graduação normal, curso superior, pós-graduação e os 3% são de profissionais que vivem atualizados no mundo da leitura e das pesquisas.
         Falando dos Coordenadores desde a sua fundação é importante ressaltar um pouco do perfil e de fatos que os destacaram nas suas gestões: O primeiro Coordenador Luiz Aurélio, segundo algumas informações era muito carismático, Antonio Evangelista, um profissional sério que muito contribuiu para o desenvolvimento físico da escola. Edmar Teixeira visava mais a questão do ensino e da aprendizagem com isso conquistou alunos e pais e tinha um excelente relacionamento com os funcionários, Deudédite Pontes. Grande Coordenador que muito desenvolveu o lado social da comunidade tinha em sua postura um caráter e uma personalidade invejável, Flávio Lima Marinho, um revolucionário que trouxe todo o modernismo para a escola, desde a criação da secretaria a parte burocrática de preenchimento de pastas, relatórios e fichas individuais. Maurício Marques, nada a declarar por não reunir informações concretas sobre o seu trabalho, Raimunda Marques muito intelecta, culta e esforçada em desenvolver um trabalho mais voltado ao pedagógico. Raimunda Maria, muito organizada respeitável, afetuosa simpática mas também mais voltada ao pedagógico, Maria Assunção em todos os campos foi destaque pois além de dinâmica era comunicativa, diplomata, enérgica, organizada teve um excelente trabalho na questão da integração de grupo de trabalho e uma excelente participação na riqueza dos trabalhos, na proposta desafiadora de projetos educacionais e de aprendizagem. Leila Maria, Francisca Fernanda, Jacinta Martins, não reuni informações e o tempo não permitiu destaques significativos. Carlos Alberto Ferreira Tito, Elaborou o 1º PPP/PDE da escola, Voltou a insistir no pedido de registro, Reorganizou a parte disciplinar de todo o grupo de trabalho e revolucionou o sistema de trabalho da escola, desburocratizou o relacionamento funcional e intercâmbio professor – aluno e vice –versa. Helena Márcia, de personalidade forte, instituiu um clima de entusiasmo e simpatia no relacionamento entre os funcionários, proporcionou muitos momentos de alegrias e otimismo ao grupo, se destacou pelo seu esforço e determinação dos seus objetivos enquanto Coordenadora ou Diretora.
        A única Diretora oficial que a escola já possuiu é a atual,A Senhora Professora Fátima Maria de Souza Feitosa, vem ganhando destaque pela forma democrática de conduzir seu trabalho e a diplomacia na resolução dos problemas com os funcionários e alunos, mostra para a escola os rumos  que ela deve tomar e como se deve caminhar para atingir as metas, valoriza as idéias, sabe ouvir e o seu trabalho se completa na colaboração da importante atuação da Coordenadora Pedagógica Francisca Maria e do Coordenador de Projetos e Eventos Professor Francisco Alves Araujo.








                                                                                         Fonte informativa
                                                                                    (Prof. Fcº  Alves Araújo)

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